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Estresse pode causar dano na retina !

  • Dr Leoncio Queiroz Neto
  • 21 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Coroidopatia Central Serosa, também chamada de Retinopatia Serosa Central ou apenas Central Serosa ocorre quando a visão de um ou dos dois olhos começa a ficar embaçada ou distorcida e surgem manchas acinzentadas na região central da visão (como na foto que ilustra esse post).

Sem ter ideia do que pode estar acontecendo, você vai a uma consulta com o médico oftalmologista e, após exames variados, recebe o diagnóstico: Central Serosa, uma doença na retina que pode ser causada pelo estresse.

Mas afinal, o que é essa doença ocular?

Está ligada à quadros de estresse. As pessoas mais acometidas são aquelas ansiosas, com senso de urgência e competitividade. A maioria dos pacientes com Central Serosa tem entre 25 e 45 anos. Acomete mais os homens, representando mais de 85% dos casos - o que não significa que não possa afetar mulheres também. É comum, também, ocorrer a recorrência da doença durante a vida do paciente.

Como surge a doença? A doença está associada a um aumento dos níveis de um hormônio chamado cortisol, que pode acontecer por estresse, em associação à gastrite por H. pilory, apnéia do sono e uso de medicamentos que contém corticosteróides (pomadas, comprimidos, inaladores, ou infiltrações).

A doença provoca um descolamento seroso de retina na região da mácula, causado por uma espécie de vazamento de líquido dos vasos sanguíneos que estão com a permeabilidade alterada pela doença. A mácula é uma região importante da retina, responsável pela visão central, nítida de detalhes e cores. Com o vazamento desses líquidos, surgem “bolhas” responsáveis por elevar as camadas da retina e provocar o deslocamento do foco da região central — local em que está localizada a mácula. Por conta disso, surgem os sintomas descritos no início desse texto, além de outros.

Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da geralmente se inicia com a realização de um exame de mapeamento de retina. Em seguida, a confirmação diagnóstico é realizada com a tomografia de coerência óptica. Outro exame bastante específico para o diagnóstico da doença é a angiofluoresceinografia, que vai evidenciar os pontos fluorescentes em que há o vazamento de fluido. Este exame é primordial para que seja planejado o tratamento da doença.

Existe cura para a Coroidopatia Central Serosa? Geralmente, essa doença ocular tende a desaparecer naturalmente após três ou quatro meses, sem deixar sequelas no paciente. No entanto, em 5% dos casos, pode evoluir para perda severa e permanente da visão central. Para evitar que isso ocorra, é necessário fazer tratamento adequado.

Pacientes que já tiveram episódio anterior há menos de três meses ou em dois meses não tiveram resolução também deve tratar.

Para consulta ligue: 19 3232 3227.

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Com o vazamento desses líquidos, surgem “bolhas” responsáveis por elevar as camadas da retina e provocar o deslocamento do foco da região central - local em que está localizada a mácula. Por conta disso, surgem os sintomas descritos no início desse texto, além de outros.

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